quinta-feira, 31 de março de 2011

NÚCLEO DE PESQUISAS HISTÓRICAS DE CANDIOTA MAPEA O MAUSOLÉU DO BRIGADEIRO MANOEL LUCAS DE LIMA


Por Cássio Lopes


Em trabalho de pesquisa de campo, pelo Passo do Tigre, Segundo distrito de Jaguarão Grande em Candiota, integrantes do Núcleo de Pesquisas Históricas de Candiota-NPHCAN visitaram o Mausoléu do Brigadeiro Manoel Lucas de Lima, conhecido popularmente como “Cemitério da Igrejinha. O Mausoléu, construído no final do século XIX, chama atenção pela beleza de seus detalhes em estilo Néo-Classico. Além de Manoel estão sepultados no local diversos parentes, sendo que foi possível a identificação de: Maria Pimentel de Lima e sua esposa Emilia Reverbel de Lima. Distante cerca de 500 metros do Mausoléu existe um túnel subeterraneo que provavelmente foi usado para fins de militares. Seu acesso é de difícil investidura, pois foi escavado praticamente “a pique”, sua fenda de entrada somente é possível através de rastejo e seu interior lembra uma caverna, onde pode abrigar tranquilamente de 3 a 4 pessoas. “Acreditamos que o túnel servia como ferramenta para surpreender inimigos, pois conforme relato de moradores da região, existia outra entrada do mesmo, distante 300 metros, atualmente atulhada.” Comenta Cássio Lopes, presidente da entidade. Para melhor conhecimento da comunidade o Núcleo fez um breve esboço da vida do Brigadeiro Manoel Lucas de Lima:

             
  • Nasceu no segundo distrito de Piratini em 21 de Janeiro de 1815, filho de Vicente Lucas de Oliveira e Florencia Gomes de Lima.
  • Ingressou em 1835 como praça na Revolução Farroupilha, no qual foi ferido por bala na articulação do punho direito, na Batalha do Ponche Verde. Concluiu a revolução no posto de capitão.
  • Em 1851 lutou na guerra contra o ditador Rosas.
  • Em 1865 casou-se com a Sra. Emilia Reverbel Lima.
  • Foi comandante das guarnições da fronteira de Jaguarão, Bagé e Quarai.
  • Em 1866, já coronel, comandou na Guerra do Paraguai, dez corpos de cavalaria. Decorrido dois anos em solo paraguaio, foi acometido por terrível moléstia que o obrigou retornar a pátria.
  • Após uma vida dedicada, de 49 anos de valorosos serviços prestados a pátria, faleceu aos 68 anos em 25 de abril de 1883 na cidade de Bagé.
             

3 comentários:

  1. Ola Sergio ! Não seria interssante, pedir licença para os propietários, e realizar um multirão para roçar, limpar e fixar a as bases deste templo que está se arruinando com os inteperes do tempo. Não podemos deixar que´mais uma parte de nossa história desapareça. Caso seja feito algo, pode entrar em contato que ajudo com o maior prazer.

    allissonvf@hotmail.com

    Allisson Vaz de Freitas.

    ResponderExcluir